Barão Vermelho – Carnaval – 1988

Barão Vermelho – Carnaval – 1988

Barão Vermelho – Carnaval – 1988

Marcos Lauro

Em 1988, o Barão Vermelho estava se encontrando. Cazuza havia saído da banda há pouco tempo e ganhado os holofotes da gravadora – o que motivou o Barão a trocar a antiga Som Livre pela WEA. Carnaval vem como o terceiro álbum pós-Cazuza e segundo pela nova casa. Com ele, o Barão reencontrou o caminho dos hits. Continuar lendo

Djavan – Alumbramento – 1980

Djavan – Alumbramento – 1980

Djavan – Alumbramento – 1980

Colaboração de Rennan Gueller

Alumbramento, terceiro álbum de estúdio do cantor e compositor Djavan, está completando 40 anos. O disco foi gravado em 1980 e celebra a parceria com grandes compositores, como Aldir Blanc nas faixas “Tem Boi na Linha” e “Aquele Um”, Cacaso na bela “Lambada de Serpente” e Chico Buarque na canção que batiza o álbum. Continuar lendo

Rita Lee – Rita Lee – 1980

Rita Lee – Rita Lee – 1980

Rita Lee – Rita Lee – 1980

Marcos Lauro

Em 1980, a disco music já demonstrava certo sinal de cansaço nos Estados Unidos, mas ainda movimentava discotecas e clubs mundo afora – no Brasil, por exemplo, esse cansaço demorou para aparecer. Mesmo com o rock já surgindo como opção viável para o mercado faturar, os timbres eletrônicos e as batidas quatro por quatro ainda apareciam entre luzes piscantes e muita fumaça. Rita Lee foi uma das artistas que souberam captar e capitalizar esse momento. 1980 foi o ano de um dos seus discos homônimos, o segundo em parceria com seu marido, Roberto de Carvalho.

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Legião Urbana – As Quatro Estações – 1989

Legião Urbana - As Quatro Estações – 1989

Legião Urbana – As Quatro Estações – 1989

Por Marcos Lauro

Sabe quando o mar dá aquela afastada antes do tsunami? O período que serviu como preparação de As Quatro Estações, quarto disco da Legião Urbana, é mais ou menos isso.

A Legião Urbana provocou os tremores com seus três primeiros discos – com um terceiro feito à toque de caixa por pressão da gravadora, que ainda sentia os abalos sísmicos da estreia e do segundo disco, lançados ano a ano desde 1985. Tanto é que a banda nem tinha repertório para o terceiro disco e recuperou canções punks da época do Aborto Elétrico, banda anterior de Renato Russo.

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Sepultura – Beneath The Remains – 1989

Sepultura – Beneath The Remains – 1989

Sepultura – Beneath The Remains – 1989

Por Marcos Lauro

Sempre que um artista brasileiro bomba no exterior, quando não por puro marketing, é motivo de comemoração. Não por uma suposta “síndrome de vira-lata”, como alguns dizem, mas sim pela satisfação de ver um rosto familiar chegando em outras audiências. E essa história de artista brasileiro fazendo sucesso fora do país não tem como ser contada sem o nome Sepultura – e, no caso da banda mineira, a trajetória começa aqui, em Beneath The Remains, de 1989.

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Madonna – Like a Prayer – 1989

Madonna - Like a Prayer - 1989

Madonna – Like a Prayer – 1989

Colaboração de Elisa Colepicolo

Quando eu tinha seis anos, vi um clipe na TV. Nele tinha uma mulher de cabelos castanhos ondulados, com olhos hipnotizantes, que cantava e dançava em uma igreja para um santo negro. Soube que o nome daquela mulher era Madonna e que eu queria muito aquele disco.

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Donna Summer – Another Place in Time – 1989

Donna Summer – Another Place in Time – 1989

Donna Summer – Another Place in Time – 1989

Por Marcos Lauro

Se você ouvir Alpha FM, Antena 1 ou qualquer FM adulta no Brasil durante um dia inteiro, eu garanto que pelo menos uma faixa de Another Place in Time, da Donna Summer, vai passar pelos seus ouvidos. “I Don’t Wanna Get Hurt”, “This Time I Know It’s For Real”, “Breakaway” e “Love’s About to Change My Heart” são algumas das faixas que estão nos corações e mentes dos programadores musicais dessas rádios. DJs de pistas que reúnem quarentões e cinquentões também já deixam essas músicas na agulha (nem existe mais “agulha”, foi só um termo para combinar com o contexto).

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Ozzy Osbourne – Diary of a Madman – 1981

Diary of a Madman, disco de Ozzy Osbourne de 1981

Diary of a Madman, disco de Ozzy Osbourne de 1981

Colaboração de Mauricio Verderame

Se você tem menos de 45 anos, provavelmente não faz noção do que era ouvir um LP importado no Brasil de 1983. As coisas chegavam aqui com pelo menos um ou dois anos de atraso. Foi assim que no final de 83 uma fita cassete TDK me revelou o segundo álbum solo de Ozzy Osbourne, Diary of a Madman. É um álbum soberbo, em grande parte devido ao trabalho neoclássico do garoto Randy Rhoads – um quase desconhecido guitarrista que havia tocado numa formação prévia do Quiet Riot antes de se juntar à nova banda do ex-vocalista do Black Sabbath em 1979. Rhoads, com 25 anos à época da gravação, morreria exatamente um ano depois em um acidente de avião.

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Legião Urbana – Dois – 1986

Legião Urbana

Dois: disco da Legião Urbana, de 1986

Colaboração de Carolina Serpejante 

Todo fã de Legião Urbana é chato. Você sabe disso. Eu sei disso. Mas eu não ligo e vou prosseguir sendo chata e tagarelando sobre essa banda puro amor – ainda que Renato Russo também fosse um pé no saco.

Falar de Legião Urbana é de cara pensar nos hits clássicos, como Eduardo e Mônica, “Será”, “Que País é Esse?” e Tempo Perdido. Dificilmente nos vem à cabeça um álbum completo que não seja uma coletânea pré ou pós a morte de Renato Russo.

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